Para isso, primeiramente, é preciso convocar os moradores. A chamada para a Assembléia Geral Ordinária deve ser divulgada com antecedência. A convocação deve conter data, local, horário e tema. (Clique aqui para ver os modelos)

Durante a reunião, o síndico que está saindo apresenta o balanço da gestão e repassa ao novo gestor documentos e informações necessárias para a condução do condomínio. A mesma regra vale se o síndico for reeleito. Ele deve apresentar o balanço do ano anterior e as contas do condomínio.

Nos dois casos, a assembléia também pode ser aproveitada para o planejamento financeiro para o ano. Nele, devem constar as obras previstas, como reforma, pintura, troca de lâmpadas, etc. “Tudo o que carece de taxa extra tem que ser apresentado para a aprovação em assembléia”, explica o presidente do Sindicon, advogado especializado em direito condominial, Carlos Eduardo Alves de Queiróz.

Além disso, no planejamento também devem ser incluídos aumentos anuais de serviços e impostos que constituem a taxa mensal. Entre eles estão os salários dos funcionários, taxas de água e luz, produtos de limpeza e serviços, entre outros. “Esse plano é importante, sobretudo para os condomínios que tem taxa mensal fixa. Se não forem previstos os aumentos de início de ano, o valor arrecadado não cobrirá as despesas”, alerta Carlos Eduardo.

Nem sempre é fácil mudar a gestão e aprovar gastos. Na grande maioria dos prédios, as assembléias estão sempre vazias e as poucas pessoas que comparecem geralmente não querem saber de aumento nos gastos. Por isso, cabe ao síndico conscientizar os condôminos para a importância de se manter o prédio em boas condições e as contas no azul.