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Parceria orienta condomínios a exigirem documento de corretores de imóveis

06/07/2023 Sindicon Comunidade

assessoria de comunicação do Creci MG

Alexandre Medeiros Rennó presidente do Creci MG, Luiz Gonzaga Carvalho, superintendente do Creci MG, e as diretoras da Amadi, Eliza Novaes e Flávia Campolina.

O Sindicato dos Condomínios Comerciais, Residenciais e Mistos de Minas Gerais (Sindicon MG) firmou uma parceria com o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Minas Gerais (Creci MG) para orientar que os condomínios tomem precauções ao permitir a entrada de pessoas que negociam imóveis colocados à venda. A função é exercida por corretores imobiliários com formação, mas pessoas sem registro no Creci MG também têm trabalhado com compra e venda de unidades condominiais.

O problema, além do exercício ilegal da profissão, é a condição de vulnerabilidade a que os prédios são expostos. “Não se sabe quais são as reais intenções de pessoas não habilitadas para o trabalho. Por isso, é fundamental que os síndicos saibam quem está entrando no condomínio”, ressalta o presidente do Sindicon MG, advogado especializado em direito condominial, Carlos Eduardo Alves de Queiroz.

Para isso, o Sindicon MG e o Creci MG recomendam que os síndicos orientem porteiros e moradores a cobrarem dos corretores que apresentem a carteira funcional do Creci, obrigatória para os profissionais habilitados para o exercício da profissão. A parceria sobre esse alerta foi firmada em reunião entre as duas entidades que contou também com a participação de representantes da Associação Mineira dos Advogados de Direito Imobiliário (Amadi).

Como é a carteira - A carteira profissional do Creci deve ter o nome do corretor, o número de inscrição no Conselho e a data de validade. O documento também tem a marca d’água com o símbolo da Presidência da República (veja abaixo). “Não é difícil reconhecer a carteira profissional dos corretores e é importante fazer essa cobrança. Tivemos um caso no bairro Floresta (BH) em que o homem que negociava o apartamento, depois de mostrá-lo a um interessado, voltou ao local e furtou um armário. O porteiro viu o homem deixar o prédio com o armário, mas na hora nem desconfiou. Esse caso mostra que não se trata de dificultar o trabalho dos corretores, mas garantir a segurança dos condomínios”, afirma Carlos Eduardo.

O Sindicon MG também recomenda que quem for colocar uma sala ou apartamento à venda procure uma imobiliária conhecida no mercado, com registro no Creci MG e referências. O condômino também deve evitar anunciar o imóvel em sites de compra e venda de bens em que a negociação acontece entre usuários. “Como entrar com uma pessoa estranha no apartamento para mostrá-lo? Não tem segurança. É muito perigoso”, alerta o presidente.

Ainda de acordo com Carlos Eduardo, a cobrança da carteira profissional dos corretores de imóveis já é adotada na Bahia, com bons resultados.

 

 

Assessoria para síndicos de condomínios associados

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