Consumo doméstico - Uma boa quantidade das embalagens de plástico é consumida em residências e comércios. Por isso, os condomínios podem ser grandes aliados no combate à poluição plástica. A separação dos resíduos e a entrega para a reciclagem são um bom começo. “A separação do lixo e a correta destinação são uma grande ajuda que os condomínios podem dar à natureza e também à economia, já que a reciclagem movimenta uma grande cadeia produtiva. Os síndicos devem se inteirar sobre o assunto e estimular que todos os condôminos participem”, diz o presidente do Sindicato dos Condomínios Comerciais, Residenciais e Mistos de Minas Gerais (Sindicon MG), advogado especializado em direito condominial, Carlos Eduardo Alves de Queiroz.

Em Belo Horizonte, por exemplo, segundo a prefeitura, existem duas modalidades de coleta seletiva: a porta a porta, em que o caminhão passa recolhendo os recicláveis nas residências ou no comércio; e a ponto a ponto (Pontos Verdes), quando o cidadão leva os resíduos (papel, metal, plástico, isopor e vidro) a um coletor instalado em local público pela Prefeitura. Nem todos os bairros têm as duas opções; por isso, o cidadão tem que pesquisar se a rua onde mora é atendida pelo serviço. O endereço para a consulta é o https://prefeitura.pbh.gov.br/slu.

Os síndicos também equipar o condomínio com lixeiras específicas para cada tipo de material e orientar os moradores e funcionários a fazerem a separação do lixo. Além disso, os condomínios podem fazer parcerias com associações de catadores de materiais recicláveis ou com ONGs que trabalham com coleta e reciclagem, como a ONG i9, que tem convênio com o Sindicon MG. As informações sobre a i9 podem ser ser vistas aqui.