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MG registra mais que o triplo de casos de dengue em 2022; condomínios também podem ser foco do aedes

16/08/2022 Sindicon Comunidade

Reprodução

Além da Covid-19, que tirou a vida de milhares de mineiros, e a recém chegada varíola dos macacos, que já matou uma pessoa em Minas Gerais, o estado também tem que enfrentar a dengue. Em 2022, já foram registrados 86.442 casos prováveis da doença entre janeiro e agosto. O número é 3,74 vezes maior do que o contabilizado em todo o ano de 2021, que teve 23.103 notificações. Já são 58.386 casos e 40 mortes confirmados e 49 óbitos em investigação. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde, divulgados no dia 2 de agosto.

Em relação à chikungunya, são 7.213 casos notificados, 4.099 confirmados e duas mortes suspeitas. O zika vírus tem 74 casos confirmados e 20 notificados.

As três doenças são transmitidas pelo mosquito aedes aegypti, o famoso pernilongo da dengue, de corpo pintado de manchas brancas e voo silencioso. E a prevenção a todas elas é uma só: acabar com as chances do mosquito se reproduzir.

Embora se pense que somente em casas com quintais haja espaço para o acúmulo de água parada, nos condomínios de todos os tipos também é possível encontrar muitos locais propícios para que o aedes deposite seus ovos e se reproduza. “Por isso, é importante que síndicos, funcionários e condôminos fiquem atentos para evitar que objetos e locais fiquem expostos à água parada”, recomenda o presidente do Sindicato dos Condomínios Comerciais, Residenciais e Mistos de Minas Gerais (Sindicon MG), Carlos Eduardo Alves de Queiroz.

Assim, o Sindicon MG preparou um check-list para que todos possam verificar se está tudo em ordem para quando o período chuvoso chegar.

Diariamente deve ser feita a verificação se há:

  • Calhas entupidas, que retém água da chuva;
  • Telhas quebradas que formam poças de água da chuva;
  • Ralos destampados;
  • Brinquedos nos playgrounds a céu aberto que podem formar poças de água;
  • Lonas que condôminos podem usar para proteger os carros em garagens descobertas;
  • Pneus velhos, latas de tinta ou outro tipo de entulho exposto à chuva;
  • Pratos de vasos de plantas;
  • Bordas sujas de piscinas;
  • Caixas d’água destampadas ou mal tampadas;
  • Qualquer superfície que acumule água.

Além disso, os condôminos devem verificar:

  • Jardineiras das janelas;
  • Vasos sanitários com pouco uso ou não utilizados (manter com a tampa abaixada);
  • Objetos espalhados por áreas privativas;
  • Coberturas com irregularidades no piso que propiciem acúmulo de água;
  • Garrafas, tampinhas, copos ou outros vasilhames expostos à chuva;
  • Bandejas de ar condicionado e climatizadores;
  • Pratinhos de vasos de plantas;
  • Bebedouros de pets;
  • Tanques de lavar roupa (manter vazios e secos);
  • Vão entre as lâminas do box do banheiro.

Estes são alguns dos lugares mais evidentes, mas qualquer superfície que acumule água deve ser frequentemente limpa e seca.

“Os síndicos têm papel fundamental na sensibilização dos moradores dos condomínios. Um mosquito infectado pelo vírus de qualquer uma das doenças citadas acima pode contaminar várias pessoas no mesmo prédio”, alerta Carlos Eduardo.

É preciso a boa vontade, consciência e participação de todos para frear a dengue, a chikungunya e a zika.

 

 

Assessoria para síndicos de condomínios associados

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